Postado em 29/11/2019
Ela
tem sido notícia frequente pelos benefícios que traz ao organismo. A vitamina D é a preferida dos estudos
científicos, que sugerem o seu poder para combater a pressão arterial,
controlar o peso e afastar o risco de tumores.
Entretanto, uma maneira boa de manter níveis adequados dessa vitamina é tomar
sol de 10 a 15 minutos duas vezes ao dia, pois a luz solar é uma das principais
fontes de absorção do nutriente. O responsável por esse estímulo é ninguém
menos que o raio UVB. Em outras palavras, apesar de perigoso em doses
exageradas, o UVB é sim necessário à saúde.
Desta forma, é importante para pessoas
com limitação de exposição ao sol incluir boas fontes de Vitamina D na dieta.
A ingestão recomendada pelo U.S. Dietary Reference Intake para crianças e
adultos até 50 anos é de cinco microgramas por dia (200 UI/dia). A recomendação
aumenta para 10 microgramas/dia (400 UI/dia) para pessoas entre 50-71 anos de
idade e para 15 microgramas/dia para idosos acima dos 70 anos. Para saber como
ingerir corretamente essas doses, vale ficar atento aos rótulos dos alimentos.
Além de ser vital para regular a pressão
arterial, mantendo o sistema nervoso nos trilhos, a vitamina D entra em
ação para absorver o cálcio e o fósforo.
Os adultos com deficiência da vitamina sofrem
com a osteomalácia, doença caracterizada pelo amolecimento dos ossos e
deformidade. Essa vitamina ainda participa da diferenciação celular e inibe a
proliferação das células. Junto com a mutação, a proliferação celular pode ocasionar doenças como o câncer.
A vitamina D também fortalece nosso
sistema autoimune e atua na secreção de insulina. Alguns estudos sugerem
que a deficiência da vitamina pode levar ao prejuízo na secreção deste
hormônio, o que poderia causar intolerância à glicose. A Vitamina D é produzida na pele, mas é ativada pelos rins.
A Vitamina D também é importante no
combate à pressão arterial, segundo os pesquisadores da Universidade de
Michigan, nos Estados Unidos, isso se dá porque a Vitamina D é a principal
responsável pelo controle do enrijecimento das artérias que eleva a pressão nas
mulheres. Com a falta da vitamina, o organismo feminino faz um esforço três
vezes maior para manter seu equilíbrio circulatório e acaba sobrecarregando
algumas funções como a irrigação das artérias, o que gera um aumento na pressão e desconfortos, como
tontura e transpiração excessiva.
A deficiência do nutriente também está
associada à depressão. Pesquisadores da Universidade Vrije, da Holanda,
estudaram 1.282 pessoas entre 65 a 95 anos, das quais 169 sofriam de depressão
leve. A taxa de vitamina D nas pessoas deprimidas era 14% menor que a observada
nos demais idosos, segundo o trabalho. Eles também associam a deficiência da
vitamina à obesidade e ao diabetes.
Em um artigo publicado em novembro de 2008 no The Journal of Clinical
Endocrinology & Metabolism, investigadores relataram que meninas na fase
pós-puberdade, que têm baixos índices de Vitamina D, ganharam peso e tiveram
crescimento atrofiado. Noventa garotas com idades entre 16 e 22 anos foram
avaliadas nos critérios altura, peso, gordura corporal, densidade óssea e nível
de vitamina D. Em 59% das garotas, foi detectada insuficiência da vitamina.
Estas demonstraram aumento de peso, massa e gordura corporal, além de tendência a ser mais baixa do que
meninas com níveis suficientes de vitamina.
Outra pesquisa realizada pelo Centro Médico da universidade de Rochester, nos
Estados Unidos, sugere que a falta de Vitamina D no organismo pode prejudicar o tratamento de pacientes
com câncer de mama. O estudo aconteceu com aproximadamente 200 mulheres que
estavam sendo submetidas à quimioterapia. Depois de alguns exames, os
cientistas descobriram que 70% das voluntárias, cujos resultados do tratamento
se apresentavam comprometidos, tinham
baixo índice da vitamina no sangue.
O ASSIM
SAÚDE compartilha informações necessárias à melhoria da saúde.